Ide à fonte. Beba Baudrillard. Mate a sua sede de pensamento.

                                                                       


Ide à fonte. Beba Baudrillard. Mate a sua sede de pensamento.

Eis o que podia ser um slogan publicitário.  Mas não é.

 

 

“O Simulacro nunca é o que oculta a verdade

 – é a verdade que oculta que não existe.

O simulacro é verdadeiro."

 

E assim, abre em epígrafe Jean Baudrillard com uma citação de O Eclesiastes, “Simulacros e Simulação”.

 

 E, escreve sobre a distinção entre dissimulação e simulação:

 

«Dissimular é fingir não ter ainda o que se tem. Simular é fingir ter o que não se tem. O primeiro refere-se a uma presença, o segundo a uma pura ausência.

 in Simulacros e Simulação, pp 9-10, Relógio d´Água, 1991.

 

 Ao longo do livro, Baudrillard desenvolve o seu pensamento em tornos dos meios de informação e comunicação. Segundo ele, a realidade deixou de existir, e passamos a viver a representação da realidade, difundida pelos “media” e pelas novas tecnologias de informação de comunicação.

Então a coisa é assim:  Baudrillard defende a ideia de que vivemos numa era em que os símbolos têm mais peso e mais força do que a própria realidade. Daqui, resultam, pois, os simulacros e as simulações. O que é muito mais atraente que o próprio objecto reproduzido. Isto é extensível à ética e ao direito, quer dizer, ao Código do Trabalho e à Constituição da Républica Portuguesa. Como é bom de ver.

E era só.

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