“e a minha cabeça estremece”.

                                                                                 


Tantos anos passados sobre a morte do mestre (23 de março de 2015), nenhum político se lembrou, os amigos, esses, vão guardando o silêncio que ele gostaria que guardassem. Mas, mais do que nunca, é hora de reler a sua poesia:


a sombra carregará meus sentidos

de distância, como se tudo fosse o cheiro

que as ervas pungentemente perdem

através do silêncio.


 

in a colher na boca, poesia toda I, assírio & alvim, 1996.

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