Presunção e…


                                                            
                              O Filósofo, Max Klinger, Opus XIII, da morte II, 1909


Max Klinger foi um admirador do pensamento Schopenhauer e a ele lhe dedicou toda uma série de obras. Está “Ou-Ou” (ou isto ou aquilo) para Kierkegaard assim como está “e” para Schopenhauer, cujo título da sua principal obra “O mundo como Vontade “e” Representação – constitui uma simplificada síntese da sua filosofia.

Isto é, a concepção que temos da vida, dos outros, do mundo e, inclusivamente de Deus , entendemo-la somente na extensão da nossa representação. Mais: para Schopenhauer existe uma base subjacente a essa representação: a vontade. Esta é independente de toda a experiência e de todo o conhecimento, nem é objectivo ou intenção, mas uma espécie de força interior e essência da natureza.

O desenho representa a natureza simbolicamente fundida com uma figura de uma mulher e a presunção do Filósofo de Klinger em tocar a realidade…
Porém, como se pode observar, a realidade apresenta-se como um “espelho” como fundamento metafísico das coisas, e o filósofo para onde quer que olhe; vê-se apenas a si mesmo…Presunção já ele tem, só lhe falta a água benta.




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