Presunção e…
Max Klinger foi um admirador do pensamento Schopenhauer e a
ele lhe dedicou toda uma série de obras. Está “Ou-Ou” (ou isto ou aquilo) para Kierkegaard assim como está “e” para Schopenhauer, cujo título da
sua principal obra “O mundo como Vontade “e”
Representação – constitui uma simplificada síntese da sua filosofia.
Isto é, a concepção que temos da vida, dos outros, do mundo
e, inclusivamente de Deus , entendemo-la somente na extensão da nossa
representação. Mais: para Schopenhauer existe uma base subjacente a essa
representação: a vontade. Esta é independente de toda a experiência e de todo o
conhecimento, nem é objectivo ou intenção, mas uma espécie de força interior e
essência da natureza.
O desenho representa a natureza simbolicamente fundida com uma
figura de uma mulher e a presunção do Filósofo de Klinger em tocar a realidade…
Porém, como se pode observar, a realidade apresenta-se como
um “espelho” como fundamento metafísico das coisas, e o filósofo para onde quer
que olhe; vê-se apenas a si mesmo…Presunção já ele tem, só lhe falta a água
benta.
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