LA CRÈME DE LA CRÈME
“Mas, quando
nada subsiste de um passado antigo, após a morte dos seres, após a destruição
das coisas, apenas o cheiro e o sabor, mais frágeis mas vivazes, mais
imateriais, mais persistentes, mais fiéis, permanecem ainda por muito tempo,
como almas, a fazer- se lembrados, à espera sobre a ruína de tudo o resto, a
carregar sem vacilações sobre a sua gotinha quase impalpável o edifício imenso
da memória.”
Marcel
Proust, Do lado de Swan, Em Busca do Tempo Perdido. Tradução de Pedro Tamen,
Relógio D’Água Editores, 2003.
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