Despotencialização, variações sobre um tema II


                                                        


O homem sem qualidades não é pois apenas o herói livre que recusa qualquer limitação e, recusando a essência, pressente que deve também recusar a existência, substituída pela possibilidade. É antes de tudo o homem qualquer das cidades grandes, homem intercambiável, que não é nada e não parece nada, o “Fulano” quotidiano, o indivíduo que não é mais um particular mas se confunde com a verdade congelada da existência impessoal.

 -Maurice Blanchot

(in O livro por Vir, Relógio D´Água Editores, Outubro de 2018, prefácio de Francisco vale, trad. de Maria Regina Louro.)


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